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domingo, 30 de outubro de 2011

Entre a Cruz e o Mouse




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  15.                     PÁRA!!!!
  16.                     PÁRA!!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Gaúcho Santanense



                                           (A Dilnei dos Santos Gomez)

Meu sogro foi meu grande amigo.
Por muitos era querido.
“pode contar comigo”,
Era o seu lema preferido.

Esse gaúcho gente boa,
Nasceu em Santana do Livramento.
Quem conheceu essa nobre pessoa
Não o apaga do pensamento.


Serviu a pátria com amor
E com amor formou uma bela família.
Por todo esse Brasil ele andou,
Mas foi aquietar-se aqui na Ilha.


“Déjame que soy un pájaro”, dizia
Esse gaúcho da fronteira.
Curtia em demasia churrasquear e cantoria.
Amava ver a sua família faceira.


Lamentavelmente, numa triste aurora,
O pássaro voou para o firmamento,
Deixando muito lamento,
E boas lembranças que nunca irão embora.

Em direção a quê?



Parei pra pensar (talvez tenha sido o meu erro),
Em tudo o que aconteceu
Até agora em minha vida.
Depois de tanto pensar, com pesar,
Cheguei à triste e pessimista conclusão:
Nada aconteceu...
Na real, nada de excepcional acontece faz tempo...
Vivo em círculos;
Cíclica rotina.
Desconexadamente
Eu vou procedendo em direção a quê?
Objetivar objetivos, porventura,
É o que me falta.
É, não vou me entregar, não posso me abater;
E nem me recolher ao silêncio cósmico.
Antes, Irei me juntar ao manifesto uníssono dos vários variados
Que assim como eu não sabem aonde irão parar....
Se paro pra pensar
Nem sempre sai coisa boa.
Preciso repensar o meu movimento.
Quem sabe me engajar em algum movimento anestésico.
Sendo assim, talvez eu seja menos escatológico.
Vou me embriagar, quicá, de poesia.


Imagem: http://covildasalmas.blogspot.com/2011/04/passos-sem-rumo.html

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Etna


Que saudade da Edna;
Minha ex namorada.
Ela era crente,
Ah, e como era quente.

Edna era espirituosa,
Curtia meu jeito meio à-toa de ser.
Não me alugava com discurso religioso,
Mesmo eu sendo 99% ateu.

Que saudade da Edna.
Particularmente eu a chamava de Etna:
Um vulcão em constante erupção
No santuário da sua alcova.

Entre outras coisitas, adorava candelabro Italiano;
Gangorra, vai-e- vem; Chão de estrelas...
Mas, nada a  enlouquecia mais do  que “ajoelhar e rezar”.
Meu Deus, que saudade da Etna!


domingo, 23 de outubro de 2011

Nossa Senhora Pretensão


A pretensão é desprovida da razão.
Apesar de ter um lado positivo
Que é a sua autoconfiança,
Ela carece de ser calculista e comedida
Como de fato deveria ser;
Principalmente nos seus atos exagerados.
A pretensão se infla o tempo inteiro,
Mas cedo ou tarde acaba explodindo
E vira migalhas da sua própria arrogância.
Por isso, antes que seja tarde,
Antes que a dita pretensão se aposse do nosso ser,
É coerente nos despirmos de qualquer soberba
Que queira se instalar no nosso álter inconsciente,
E nos vestirmos adequadamente
Com a toga da humildade.


Fonte de consulta: meuladoracional/vezporoutra/caminhacomigo.com.br



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SOS Pátria Mãe Gentil

Estou tentando ser gentil,
Estou tentando ficar na minha.
Mas tem uns figuras no Brasil
Tripudiando a nossa Rainha.

Estou tentando ser gentil,
Mas a safadeza tá tão corriqueira,
Entre aqueles que o povo paril
Para honrar a nossa bandeira.

Estou de cara com o Brasil;
Esse povinho que se faz de cego,
Surdo-mudo e senil!
Eta cambada de prego!

Estou de cara com o Brasil
Que aceita esse jogo
Porcoliticamente vil!
Cometer ato pacato é fogo!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Noite Infeliz


À noite passada, eu estava no maior clima,
numa balada, lá na Lagoa da Conceição,
Com uma mina “tudo em cima”.
Lá pelas tantas, lhe disse cheio de empolgação:

Chega de beijo na boca!
Vamos lá pra sua casa.
Teremos uma noite muito louca.
Eu estou a ponto de brasa.

Só farei gol de placa
No nosso campo de amor.
A minha libido não é fraca,
Quimicamente, sou 100% calor. (...)

Mas nem te conto, Mané.
Paguei o maior micão.
A mulher era o maior filé,
Mas eu a deixei na mão.

Pois o foguete não decolou.
Depois de tanta propaganda...
Não fiz nem um gol.
Desacorçoado, sai de banda.

Isso nunca tinha acontecido; comigo não!
Olha, eu vou te dizer,
Isso tá parecendo mandinga, meu irmão.
Eu vou é me benzer. 

domingo, 16 de outubro de 2011

Ví'cio Solitário

À noite, na alcova,
Ativo falo.
Mas a doce Gina:
Nada com nada...

Madrugada, em outro âmbito,
Ativo falo, efusivamente,
Só, tacitamente, sufoca um:
Aaaaaahhhhh!!!!





sábado, 8 de outubro de 2011

Abril's (Anagrama)

ABRIL’S: “... em se plantando tudo dá...”
Caminha, que narrativa formal!
Informativo tão realista não há.
Outra afirmação seria banal.

ABRIL’S de honestos trabalhadores brasileiros;
Hiper-suado-subsídio do sul.
Mas o superávit é só para os estrangeiros...
Que sugam, sugam, sugam... Sanguessugas!!!

ABRIL’S de grande renome,
De fascinante beleza,
Com fausta riqueza,
E toda espécie de fome!

ABRIL’S, é lastimável!
A impunidade é de alto- nível,
O eleitorado é controlável,
Essa barafunda é mesmo incrível!

ABRIL’S, prioriza o nosso imposto
Na saúde, e educação pra nação!
Eu quero me orgulhar de morar
Num país que valoriza o seu próximo.

ABRIL’S, que extraordinário seria
Se desiderato não ficasse só no papel.
Mas, como permanece a realidade cruel:
“A minoria acorrenta a maioria.”

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempos Remotos

A um amigo do Leblon, Luis Alfredo M. da Costa 

                                         
Cá com meus botões:
Já estive em muitos lugares;
Até o centro da terra eu já fui,
Com e sem Júlio Verne...

Já cruzei tanto; tantos olhares...
Convivi com Loucos e ditos normais,
Já me vi em tantas situações,
Já me trajei de tolerante pra ser social.

Mas agora, aqui nesse boteco tive um “insight”...
Não por culpa dessa boa cachaça.
Tenho a sensação que nunca sai da mesma órbita...

Sou só mais  uma ilha plantada num oceano.
__ “Outra dose dupla, ‘ Olavo’, por obséquio.”
Que saudades das peripécias de tempos remotos.


sábado, 1 de outubro de 2011

Samba Sampa


Tecnologia de ponta,
Expertise na economia,
Correria no dia-a-dia,
Prenúncios de imobilidades...

Tudo acontece primeiro em Sampa;
Tudo cabe em Sampa;
Tudo acaba em samba
Ou em evasivas-fogosas boemia.

Samba Sampa,
Mas quem mais samba,
No silêncio da noite plúmbea,
É a solidão que pede compania.

Samba cidadão paulistano que é paulista!
Samba cidadão paulista que não é paulistano!
Samba solidão!
Samba poluição!