Espelho, passado da vida,
Não me convida
Mais pra te ver.
O que passou é passado;
Tempo estigmatizado
Que pretendo esquecer.
Talvez um mágico romance
Me dará nova chance
De me restabelecer.
Ou quem sabe um aditivo entorpecente
Será o suficiente
Pra nunca mais te ver.
Não, você não se quebra,
Já atirei violentas pedras
Com todo o meu furor.
Você é pior que loucura
Que perpetua
Com todo terror.
Mas, continuo invocando que caia
Um niilítico raio
Em você predador.
Quero assistir seus estilhaços
Voando rumo ao espaço,
E aliviar esta dor.
Esse ódio ardente
É fogo veemente
Que você faz ferver.
Você é uma rocha
Que debocha
Do meu sofrer.
Não sei mais o que faço,
Como me desfaço
Deste mal-querer.
O sofrimento é tão forte
Que chego a querer a morte
Pra apagar a imagem deste cruel-ser.
Sim, com o cérebro apagado.
Estará tudo acabado.
Sim, é melhor falecer.
Espelho do passado,
Este é o meu legado:
Morri, desta, pra outra viver.
Poema forte. Gostei, mas umas pequeninas sugestões seguem: (após, pode deletar o comentário)
ResponderExcluir1) Erro de concordância no quinto verso da primeira estrofe;
2) Apague a última estrofe. O poema termina antes
Sds
Obrigada por teu carinho lá no Escrevência...Estou contigo aqui...Abraço.
ResponderExcluirValeu Hermes!
ResponderExcluirDeu pra burilar o tal verso.
Mas o final, por enquanto, está sacramentado.