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terça-feira, 31 de maio de 2011

Física do Amor


Quando nos abraçamos
Eu sinto a física
Se contradizer.
Porque nesse momento
Ocupamos o mesmo lugar
No espaço.

Nosso abraço
É um laço uno-eternal.

sábado, 28 de maio de 2011

Moralista frágil-Imoral

Coração de seda,
Me conceda
Um forte amor.

Estigma exposto,
Ataque de monstro
Que me tatuou.

Matéria de barro,
Me esbarro
Na decepção.

Cupido do sonho,
Esqueça meu lado medonho
E fleche meu coração.

Prometo não esmagar mais flores,
Só pra sentir seu cheiro.
Pois acabo de ser esmagado,
Não sei como ainda estou inteiro.

Da vida eu sei quase nada
E bem pouco sei nadar.
Pois curo a ferida
Para novamente machucar.

Sou moralista frágil-imoral.
Um suave perfume me conquista,
Até aparecer outro sem igual.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Vigilante Mãe Natura

                                                                    
                         
A natureza sobrevive,
Apesar da crise
Que abala seu coração.

O equilíbrio se desequilibra,
Numa constante briga
Contra a desconsideração.

A ecologia está na moda,
Mas não incomoda
Os lucros do patrão.

A natureza está atenta,
Com quem sustenta
A sua preservação.

A natureza está ciente,
Contra todo agente
Que não tem regeneração.
                                                                      

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Madona Floripa


Floripa, que Cidade, Que ilha!
Quão generosa foi a mãe natura
Quando desenhou essa maravilha
De inigualável  pintura.

Floripa, que espetáculo, Que ilha!
Mas fiquemos atentos à má-ocupação.
Meu olhar é um farol de milha
Em prol da manutenção.

Se quisermos viver com qualidade,
Temos que pôr fronteira
Na nossa bela madona Cidade.

Preservação deve ser o nosso lema,
Cultura a nossa bandeira
E de amor o nosso poema.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Líbito da Libido

Com sua ausência
Jamais irei me acostumar
Sem sua cadência
Tão especial de me amar.

Líbito da libido
De ter você sempre comigo.
“Programa” me passa despercebido.
Deleite sem você eu não consigo.

Excitante delírio de lampejo
Quando abraço o travesseiro:
Imagino seu beijo
E sinto seu cheiro.

Singular idéia nostálgica
Não saí da minha cefálica.
Nossa relação era mágica,
Até surgir uma incompatibilidade trágica.

Onde andará o seu corpo?
Como vai a sua lembrança,
Meu mais importante escopo?
Reencontrar-te é a minha esperança.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Noite Transcendental

Meu Deus! Esta noite está um encanto!
A lua tão cheia e radiante
Que parece que vai transbordar.
Ela está parecendo uma enorme
Pizza de muçarela.
Que delícia de luar!
E as suas camaradinhas, as estrelas,
Estão pipocando por todo este místico céu.
Olha lá, uma cadente!
E mais outra naquela direção!!
Vejam, agora são várias!!!
Elas estão sangrando o céu,
Deixando um rastro de ouro.
Eu estou boquiaberto
Diante deste fabuloso espetáculo estelar.
De repente, eu sinto saudades de alguém.
Mas eu não sei de quem...
Então, involuntariamente,
Eu recito ao vento um verso:
“Dedico essa noite poética a você, meu bem”...
E a brisa da noite, com uma voz voluptuosa,
Sussurra ao pé do meu ouvido:
“Dedico e partilho essa deslumbrante noite
A você também”.

Dias melhores Virão?!

Dias melhores virão?!
Você faz o refrão
Com  interrogação ou exclamação;
Dias melhores virão, desde que você
Não aceite o quadro com resignação.
Se você botar pressão,
Dias melhores virão,
Ou não.
Dias melhores virão,
Com ou sem empolgação
É o que deseja
Todo probo e esperançoso cidadão.
Dias melhores virão
Vocês viram?
Até agora, não?!
Eu, particularmente, fico na expectativa
De uma possível exclamação
Do esclarecido cidadão.
Para o abutre do clube do fisiologismo,
Ele antevê que dias melhores virão sempre.
Porque matematicamente a minoria não dá caixa
E a maioria, “tá no papo”.
Eu quero acreditar que dias melhores virão,
Quem sabe, na próxima eleição,
Acontece um "acorda cidadão"!
Pro raro político do bem,
eu faço um apelo:
Quando estiveres no poder,
não caia nos braços da corrupção;
Faça diferente, seja honesto!
Dias melhores virão?!
Eis a questão.

sábado, 21 de maio de 2011

Liamar

Liamar,
Não há ninguém mais excitante,
E nem polêmica para se comparar.
Presente na terra,
Presente no ar,
Presente em falsas intrigas,
Presente em minhas sinceras cantigas.

Liamar,
Dona de si
E dos reflexos
Que refletem o luar.
No fundo de suas purificantes águas
Um par de pérolas
Que são o seu possessivo olhar.

Liamar,
Caudalosamente,
Os grãos de areia da praia
Sempre a beijar.
Frágeis ou não, suas ondas,
Desgastam rochosos corações
Que nunca se deixaram apaixonar.

Liamar,
Afoga de felicidades
Que a ela mergulhar,
E de frustrações
Quem a ela não se banhar.
Li à mar, está escrito nas ondas:
Como é gostoso amar.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Toc! Toc! Toc!

“alguém” bate à porta,
mas você não se importa

está muito ocupado
com a tecnologia ao lado

portanto não quer nem saber
se na horta do próximo vai chover

a cada bem dito dia
o que te interessa é só a sua alegria

por completo você perdeu
todo o amor que Deus lhe deu

de alma pequena
você pronuncia a sua pena

domingo, 15 de maio de 2011

"Girassol Condor"

O tempo passa
E de pirraça
Nos deixa apenas
Recordações.

O atavismo presente no subconsciente
Nos trazem coisas milenares
Que voam, que se perdem,
Que brilham nos ares da imaginação.

“Eu quero ver o amor
Iluminar você.”
Eis uma transcendental mensagem
Do meu avô.

Vô, “girassol condor”,
Vou voar com asas
Do frutuoso amor
Da sua flor.

Vô, “girassol condor”,
Muito obrigado
Pelo recado iluminado,
E por minha mãe, natura flor.

domingo, 8 de maio de 2011

Sublime Poema

                                                                                                                       (À Maria José Furtado)


A simples menção da palavra mãe
Faz soar uma eufônica canção.
O olhar carinhoso de uma mãe,
Ao seu filho,
Supera o olhar do poeta
Em admiração as estrelas.
Mãe é o prenúncio da primavera.
Ela lembra toda a beleza da flor
Que rima com a pureza do seu amor.
Mãe é luz que nos ilumina,
Nossa fortaleza,
Nossa eterna guardiã.
Mãe é dádiva de Deus.
Mãe é tudo de bom.
Mãe não necessita de adjetivos poéticos.
Pois ela é o próprio reflexo
Da mais sublime poesia.
Mas na verdade, ela necessita sim,
Mesmo sendo um fabuloso poema em si,
Ela deve ser diariamente acariciada
Com gestos e palavras  recheadas
De suculento amor e gratidão.
Minha linda mãezinha,
Te Amo, te Amo, te Amo de coração!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Soneto a Você

Este soneto é pra você;
Pra chamar a sua atenção
De que a minha vocação
Está a sua mercê.

Minha musa definitiva,
Fêmea absoluta,
Deliciosa fruta:
Você é deveras uma diva!

Com você descobri onde mora
A tão almejante felicidade.
Quero viver com você cada aurora.

Vamos juntinhos até a última idade,
Vivenciando o nosso amor mundo afora;
Até nos reencontrarmos na eternidade.

XV

A teve Globo e a Igreja Católica bem que poderiam ser mais inteligentes: apresentar um produto com mais consistência qualitativa. Já que ambas detêm tanto poder;  tantas informações...

terça-feira, 3 de maio de 2011

XIV

A vida é uma rotina que sempre termina com gostinho de quero mais.

Que Horror!

Para um extremista radical, matar ou morrer é tão simples; não faz nenhuma diferença; é  como soltar um pum no silêncio da escuridão ou no meio de uma multidão.

domingo, 1 de maio de 2011

Espelho de ontem

Espelho, passado da vida,
Não me convida
Mais pra te ver.
O que passou é passado;
Tempo estigmatizado
Que pretendo esquecer.

Talvez um mágico romance
Me dará nova chance
De me restabelecer.
Ou quem sabe um aditivo entorpecente
Será o suficiente
Pra nunca mais te ver.

Não, você não se quebra,
Já atirei violentas pedras
Com todo o meu furor.
Você é pior que loucura
Que perpetua
Com todo terror.

Mas, continuo invocando que caia
Um niilítico raio
Em você predador.
Quero assistir seus estilhaços
Voando rumo ao espaço,
E aliviar esta dor.

Esse ódio ardente
É fogo veemente
Que você faz ferver.
Você é uma rocha
Que debocha
Do meu sofrer.

Não sei mais o que faço,
Como me desfaço
Deste mal-querer.
O sofrimento é tão forte
Que chego a querer a morte
Pra apagar a imagem deste cruel-ser.

Sim, com o cérebro apagado.
Estará tudo acabado.
Sim, é melhor falecer.
Espelho do passado,
Este é o meu legado:
Morri, desta, pra outra viver.