Não está cheia por acaso.
Ela está magnificamente grávida
E maravilhada!
No entanto, não está completamente feliz.
Visivelmente ela se encontra um tanto minguante.
Estatisticamente ela teme contribuir
Para o rol das mães solteiras.
Pois o pai do pequeno Luan ou Luana,
Vive se escondendo da gestante mamãe Lua.
Parece não querer assumir a paternidade
De jeito nenhum.
Segundo as estrelas, bisbilhoteiras,
O pai da criança é o imponente astro Sol.
O affair entre ambos,
Teria ocorrido num desses eclipses parciais.
Mas o Sol auto se tapa com a peneira
E fica incandescente de raiva
Por conta desses “boatos”.
Eu, um simples astrônomo, imparcial,
Não sei de nada.
Só observo, à noite,
Que a magnífica mamãe Lua cheia, tão nova,
Preocupadamente minguante,
Vai ficando cada vez mais crescente.
Belo poema, Júlio.
ResponderExcluirAbraços.
O Falcão Maltês
Abraços, grande cinéfilo!
ResponderExcluirObrigado pela ilustre visita.
Júlio, gostei desse conúbio em noite de lua minguante. Vc não mais me surpreende, Só confirma!
ResponderExcluirAbs crescentes
Caro , Luis Alfredo,Obrigado! Você é que me surpreende com tanta generosidade.
ResponderExcluirAbraços poéticos!