Hoje levantei mais cedo,
Com sede de ver o mar.
Antes do sol nascer
Eu zarpei pra cá.
Estou sentado na areia da praia,
Esperando Catarina passar.
Quem sabe, Catarina me leva deste lugar.
Quero ir pra longe, muito longe,
Prá lá de Bagdá!
Enquanto Catarina não chega,
Eu fico aqui,
Observando chatas gaivotas
Planando no ar,
E ondas batendo nas pedras
Com o seu som xaropemente singular.
De repente, quase sempre, isso acontece comigo,
Me bate uma saudade de algum lugar.
Mas eu não sei de onde...
Imanente também,
Pinta uma saudade de alguém.
Mas eu não sei de quem...
Pois é, continuo aqui, agora, sentado
nas pedras, próximo as águas,
nas pedras, próximo as águas,
Esperando algo acontecer.
E nada de Catarina passar!...
Gostei mesmo! Seu poema revela a mesmice que muitas vezes nos encontramos, e esperamos a saída: uma delas é esperar pela Catarina...
ResponderExcluirEstou tentando ser seguidora no quadro, mas está difícil, deve ser algum problema com o sistema do blogspot.
Abraços
Tais Luso
Tais,
ExcluirCatarina não é uma mulher, mas um ciclone ou furacão que passou por Torres e o Litoral Sul de Santa Catarina em março de 2004. Este ciclone ou furacão fez um estrago bem grande, mas também trouxe posteriormente alguns resultados positivos.
Alexandra Jochims