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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pe (s) cador

Um pescador solitário, perdido,
Em pleno oceano,
Vai remando, em sua canoa,
Buscando terra firme.
Assim é cada um de nós;
Um pescador que rema,
Procurando chegar
A um porto seguro.
E lá vamos nós, pe (s) cadores,
Remando, dia... noite... dia!!!
Logo, a mesmice cansa, apavora,
Cria distúrbios e miragens surreais.
No entanto, o perseverante pescador,
Mesmo com as mãos esfoladas,
Não se entrega.
Através de um instinto sobre- humano;
Ele rema firme em direção
Ao norte da sua bússola imaginária.
“navegar é preciso”... , já dizia o poeta.
Portanto, entre tempestades
E lampejos de calmaria,
Temos que seguir em frente,
Sempre guiados
Pelo farol da esperança.

5 comentários:

  1. Julio, somos pescadores pecadores ou pecadores pescadores, e nem sei se navegar é preciso, mas as dúvidas persistem.

    beijo e obrigada pelas visitas!

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  2. Hermes,
    saudações d'alma!
    Vou postar uma sequência de poesias luminosas; sobre os espetaculares bichinhos fosforescentes.
    Espero que você curta.
    Abs poéticos!

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  3. 1) Patrícia, li seu comentário no blog cultura da hora, vi sua foto, percorri seu perfil, e não consegui encontrá-la por traz de suas melenas.
    Sds
    2) Júlio, os seus vagalumes estrelados e/ou suas estrela vagalumeadas criaram um paradoxo insolúvel.
    Abs

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  4. Caro Hermes,
    de vez em quando,pra variar, pra não cair muito na inevitável tautologia, pra defender; pra se defender, enfim, é bom ser uma persona paradoxa.
    Abraços luminosos!

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.