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sábado, 28 de maio de 2011

Moralista frágil-Imoral

Coração de seda,
Me conceda
Um forte amor.

Estigma exposto,
Ataque de monstro
Que me tatuou.

Matéria de barro,
Me esbarro
Na decepção.

Cupido do sonho,
Esqueça meu lado medonho
E fleche meu coração.

Prometo não esmagar mais flores,
Só pra sentir seu cheiro.
Pois acabo de ser esmagado,
Não sei como ainda estou inteiro.

Da vida eu sei quase nada
E bem pouco sei nadar.
Pois curo a ferida
Para novamente machucar.

Sou moralista frágil-imoral.
Um suave perfume me conquista,
Até aparecer outro sem igual.

2 comentários:

  1. Moralista frágil-imoral é uma sacada muito boa! Gostei do poema!

    Abraço!

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  2. MUUUUITO bom. MESMO. Pra ficar melhor, mude o título.
    Abs quasimódicos

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.