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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Versos Funestos


A vida é um graveto
A deriva
Num oceano minado
De redemoinhos

A vida é uma folha seca
De outono
Que paira no ar
Ao sabor do vento

A vida é uma droga viciante
Extraída de  flor aromática
Que entorpece
A mais pura ilusão


A vida é uma semente
Que germina
E sem explicação
Apodrece  na eternidade...

4 comentários:

  1. Júlio, não pergunte pq, mas amei este poema...
    Acho que pq voce usou muito bem as palavras.
    Quanto a sua afirmação sobre os bichinhos > sim, amo eles, quanto as minhas manas,amo demais elas tb, se chamam Vânia e Zânia, e não, não somos trigêmeas, sou a mais velha hehehe
    Abraços !
    E parabéns pelo "versos funestos"
    PS : repassei ele no meu Facebook. Pode?

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  2. Claro que pode;é um prazer.
    Fico contente que tenhas gostado.
    Fé'licidades pra ti, pra Vânia, pra Zania e pra toda a tua família, e, pro teus lindos bichanos também
    Abraços!

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  3. Um graveto à deriva
    ao sabor do vento liberta
    uma folha seca

    Dei outro rumo ao seu poema funesto para ficar condizente com o novo visual da página pincelada
    de verde lima. Ficou mais leve. Gostei.

    Um abraço

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.