Seguidores

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Nepente


Tristes lágrimas no rosto,
Velas que se apagam,
São chuvas de agosto,
Luzes que se acabam!...
Um gosto diferente,
Uma dor tão conhecida,
Verdadeira anomalia
De loucura em demasia!

Explicar o inexplicável,
Explicar religiões,
Explicar porque o mal,
Explicar às multidões!
Vou contemplar o horizonte,
Bebendo nepente:
A vista é fascinante
E a bebida entorpecente!

Me transporto em lembranças
De termos que já vi,
Em tempos de outrora
Que provavelmente já vivi!...
Estou vendo a serpente
Que conseguiu me seduzir!
Será que são raízes;
Atávicas da primeira semente,
Ou o lenitivo da nepente
Que me trouxe até aqui?!...

...Éden,
...ego,
...Eva,
...elo...
Olho pela janela do mundo
Vejo arte e muita cor:
Cristais lapidados,
Verdes norte-sul...
Supremo talento desconhecido,
Céu azul!

Minha transmutação agora é forte,
Estou indo rumo ao norte,
Em direção a célebre floresta.
Pois hoje lá tem festa!
Lindos pássaros são orquestra
Sem cachê!...

Algumas estrelas estão ausentes,
Mas sempre estarão presentes
Nas poesias dos pássaros poetas!
Correspondentes espirituais, anjos astrais,
Voam sem passaporte
Superguiados por braços sagrados!...

Que satisfação de estar aqui!
Mas é tudo fantasia...
Pois o fim do efeito
Da nepente
Me trará novamente
Ao meu dia-a-dia!







3 comentários:

  1. OI JULIO!
    UMA LINDA VIAGEM,FOSTES ÁS RAÍZES, PARA SER BRUSCAMENTE TRAZIDO AO PRESENTE, MUITO LEGAL.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Muito bom! Que viagem, heim?
    Bem vindo de volta! rsrs
    Aguardamos a próxima!

    ResponderExcluir
  3. My brother
    Você está se transformando num grande poeta
    viajando com lindas palavras.

    Um abraçopoético

    ResponderExcluir

Muitíssimo obrigado pela sua visita.