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sábado, 3 de dezembro de 2011

Falo ou Calo


Falo, não me ouve.
Falo, dá nos nervos.
Duro, cabeça quente;
Vulgo cabeção se acha infalível.
Age por impulso,
Pulsando adoidado
Os seus retesados músculos.
Ele só quer fandango
O tempo inteiro.
Não para pra pensar.
Agita-se, agita-se, agita-se,
Até vomitar!
Só depois de saciado
Ele sossega o couro;
Esmorece, fica sereno,
Lânguido e pequeno.
Mas se provocado, novamente,
Torna-se Imponente
Se achando o próprio Excalibur.
Falo, têm altos e baixos;
Grandes, médios e pequenos.
Não importa o gênero;
O que importa é o seu desempenho febril.
Por isso: “vem que tem, pra todo gosto,
Vai e vem!"
Falo é a alegria de mulheres solteiras ou casadas
E também de alegres almas rosadas.
Falo é generoso,
Mas também perigoso.
Ele provoca extasiantes gozos,
Mas não tem um pinto de juízo.
Falo é movido por pura sensação
Logo, não segue nenhuma religião.
Traça mulher feia ou bonita
E se marcar, até cabrita!
E que o deixa ainda mais convencido
É saber que amor de falo sempre fica.







4 comentários:

  1. Frente seu falo
    Que fala a fala do falos
    Eu me calo.

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  2. Júlio,
    Já é o terceiro ou quarto da série "erótica". Este está erótimo. Tem versos supimpas. A respeito de um tema versado, vale lembrar um dito de um antigo, muito antigo, amigo genovês: "No lungo che fori, no grosso che tape, ma duro che duri!"

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