Lagartixa na parede do quarto,
Bem acomodada, ela habita atrás do roupeiro.
Carinhosamente eu a chamo de Axitragal.
Aranha no canto da sala;
Suntuosamente instalada
Em sua engenhosa teia.
Carinhosamente eu a chamo de Ahnara.
Axitragal e Ahnara já são de casa
E tem todo o meu apreço.
Elas formam uma dupla infernal
Contra os insetos; “contra os insetos”.
Quando elas pegam um mosquito,
Eu imagino que, pra elas,
Irão saborear um bom-bocado.
Agora quando se trata de uma barata,
Eu imagino que seja um naco de filé mignon.
Em suma, as suas refeições
São uns salivantes acepipes.
É isso aí, uns tem cão
Outros têm gato;
Eu tenho a Axitragal e a Ahnara.
Esses bichinhos espetaculares
Me enchem de orgulho.
Além do mais, não me dão nenhum trabalho
E nenhuma despesa.
Pois eu não preciso levá-los pra passear
E nem tão pouco gasto com ração.
My ciber brother
ResponderExcluirMuito poético e humorado.
Prefiro minha atag Igig também não preciso levá-la
a passear come pouca ração e é independente e anda pela casa e jardim.
De Axitragal e Ahnara até que são bonitinhos, mas
bem longe.
Um abraço
Por aqui também tem uma dessas, amigo.
ResponderExcluirÉ sempre bom tê-la por perto.
Interessante a construção.
Grande abraço, mestre.
muito bom ela esta saboreando um excelente inseto pra começo de conversa..
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