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sábado, 14 de janeiro de 2012

Poema de um ex-Noitibó


Já fui um noitibó;
Me recolhia no crepúsculo da manhã,
Me alimentava só de pó...
Vestia máscara de satã...

Agora, da minha cama,
Ouço o galo me despertar,
Mas tem galo sacana
Que não tem hora pra cantar...

É bom viver novamente o dia
Sem óculos-escuro.
Sinto gratificante euforia
Estar maduro pulando o  muro...

Não curto mais grade,
Nem elos de corrente.
“Comigo ninguém pode”,
Era químico acidente...

Não paro mais no tempo,
Aproveito cada momento.
Claro que o processo é lento,
Mas o que importa é o movimento...

Chega de fuga pra escuridão!
Fechar as pálpebras não satisfaz!
A clareza é a mansidão!
Abrir os olhos pra vida é demais!




Acessado em 14 jan 2012



2 comentários:

Muitíssimo obrigado pela sua visita.