Já fui um noitibó;
Me recolhia no crepúsculo da manhã,
Me alimentava só de pó...
Vestia máscara de satã...
Agora, da minha cama,
Ouço o galo me despertar,
Mas tem galo sacana
Que não tem hora pra cantar...
É bom viver novamente o dia
Sem óculos-escuro.
Sinto gratificante euforia
Estar maduro pulando o muro...
Não curto mais grade,
Nem elos de corrente.
“Comigo ninguém pode”,
Era químico acidente...
Não paro mais no tempo,
Aproveito cada momento.
Claro que o processo é lento,
Mas o que importa é o movimento...
Chega de fuga pra escuridão!
Fechar as pálpebras não satisfaz!
A clareza é a mansidão!
Abrir os olhos pra vida é demais!
Acessado em 14 jan 2012
Muito bom e criativo parabens !!!!
ResponderExcluirValeu, poeta Orides.
ResponderExcluirObrigado pelo incentivo.