Quando ressurge o sol, a terra,
Que até então se cobria
Com o seu manto negro,
Se desnuda, sedutoramente,
Exibindo assim
Todas as suas fabulosas formas
Desfrutáveis.
Quando reaparece o sol,
Todas as espécies animais
E vegetais
Ficam animadamente excitadas.
Quando renasce o sol,
Eu amo despertar
Ao lado do meu tesouro.
Quando pinta o sol, inevitavelmente,
O fogo da paixão incendeia
Os eternos apaixonados.
Quando o sol se põe,
Eu não fico inanimado.
Pelo contrário,
Eu extravaso
A minha reserva
De energia
Ao lado do meu voluptuoso amor.
Depois, relaxadamente, adormeço,
E espero positivamente o amanhecer.
Eu tenho plena confiança
No sol do porvir
Que, na realidade, é imanente
E nos dá de presente
Nova luz a cada dia.
Por isso é que toda terra;
Toda matéria orgânica
Que capta a sua energia,
Se desnuda, in natura,
Fica quente - úmida
E explode num sagrado clímax
De prazer.
Acessado em 17 jan 2012
E ele ainda tem o poder de aquecer os corações apaixonados ou não!
ResponderExcluirPoema belíssimo e cheio de muito sentimento!
Meu carinho!
http://pequenocaminho.blogspot.com
Há tempos não leio um poema sensual sobre o Sol... è sempre a Lua. Parabéns por devolver essa estrela para os textos poéticos.
ResponderExcluirCaríssimo Luis Alfredo,
ResponderExcluirsatisfação imensa, sempre, em tê-lo aqui, tecendo seus comentários
Belo dias; Un bel domani, fratelo!