Silêncio
cósmico
No
espaço vazio do tempo...
Barulho
metálico infernal
De
motores em movimento.
De
repente,
Os
trovões calam o universo,
Os
trovões cantam seus versos
Sob
o protesto da escuridão.
O
relâmpago lança sua ira
Sobre
átomos,
Atingindo-os
com precisão.
O
vento niilitico
Perde
o controle da sua tirania;
Cruelmente
frio
Ele
varre o jardim das flores,
Deixando
como legado
Um
inferno de espinhos.
Eclode
o vulcão,
Seu
urro é como um gemido de dragão,
Lançando
suas lágrimas de terror.
Emerge
o lado medonho do mar,
Ondas
gigantescas afogam as montanhas,
Desintegrando-as
cabalmente.
O
sol que insistia em brilhar,
Entra
em metamorfose,
Mudando
de cores amiúde,
Até
forma-se um buraco negro.
Criaturas
estranhas habitam o espaço,
São
serpentes aladas satirizando
“O
VÔO DA LIBERDADE”.
Caminhos
bifurcados surgem do nada,
Levando
todos para o mesmo labirinto...
Tlec!
É o
estalar de meus dedos.
Percebo
então,
Que
tudo isso foi uma indução
De
um alumbramento premonitório.
Creio
que esse indício
Pode
tornar-se real
A
qualquer momento,
Se
o quadro atual
Não
demonstrar regeneração.
No
entanto, idiotamente inevitável,
Quiçá,
o “ESPETÁCULO FINAL”
Seja
o escopo do homem...
Imagem: http://www.ilustrativa.com.br/?tag=desenho
Acesso em 13 dezembro 2012
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