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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Espetáculo Final



Silêncio cósmico
No espaço vazio do tempo...
Barulho metálico infernal
De motores em movimento.

De repente,
Os trovões calam o universo,
Os trovões cantam seus versos
Sob o protesto da escuridão.
O relâmpago lança sua ira
Sobre átomos,
Atingindo-os com precisão.
O vento niilitico
Perde o controle da sua tirania;
Cruelmente frio
Ele varre o jardim das flores,
Deixando como legado
Um inferno de espinhos.
Eclode o vulcão,
Seu urro é como um gemido de dragão,
Lançando suas lágrimas de terror.
Emerge o lado medonho do mar,
Ondas gigantescas afogam as montanhas,
Desintegrando-as cabalmente.
O sol que insistia em brilhar,
Entra em metamorfose,
Mudando de cores amiúde,
Até forma-se um buraco negro.
Criaturas estranhas habitam o espaço,
São serpentes aladas satirizando
“O VÔO DA LIBERDADE”.
Caminhos bifurcados surgem do nada,
Levando todos para o mesmo labirinto...

Tlec!
É o estalar de meus dedos.
Percebo então,
Que tudo isso foi uma indução
De um alumbramento premonitório.
Creio que esse indício
Pode tornar-se real
A qualquer momento,
Se o quadro atual
Não demonstrar regeneração.
No entanto, idiotamente inevitável,
Quiçá, o “ESPETÁCULO FINAL”
Seja o escopo do homem...



Imagem: http://www.ilustrativa.com.br/?tag=desenho
Acesso em 13 dezembro 2012

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