Louco de faceiro,
Lá ia o motoqueiro
Com a sua incrível máquina sedenta,
Já beirando a cento e sessenta.
Mas eis que surge em seu caminho,
Um indesejável bezerrinho.
O motoqueiro freou, a moto bailou,
E seu corpo num perau se projetou.
Antes de estatelar-se ao chão
Ele ainda filosofou:
“Posso ir dessa pro além,
Mas vou num voo como ninguém”.
Por sorte do motoqueiro
Não foi dessa vez que ele foi
Apresentar-se para o coveiro.
Mas vejam só o seu triste saldo,
Mais parece uma lista de supermercado:
10 costelas quebradas,
8 dentes, as clavículas,
Os 2 braços as 2 pernas,
7 dedos das mãos, o nariz
E escoriações por todo seu corpo;
Além de certas confusões mentais...
Uma grande empreitada para o hospital.
Hoje, em sua casa, sequelado,
O motoqueiro ainda lembra
Daquele casual dia
Com certa nostalgia.
Pois, afinal, ele achou radical
Aquele voo experimental.
Imagem: http://www.stickten.com.br/loja/motoqueiro-radical.html Acessado em 07 dez 2011
Imagem: http://www.stickten.com.br/loja/motoqueiro-radical.html Acessado em 07 dez 2011
Oh, Estimado Amigo Notável:
ResponderExcluirUma brincadeira que me fez sorrir, principalmente, pelo poema do acidentado.
Um instsnte hilariante.
É extraordinário.
Abraço amigo ao seu talento e genial blogue que possui.
Com respeito e sempre a admirá-lo.
Bem-Haja, pelas palavras simpáticas e amáveis que deixou no meu blogue.
pena
Sou apaixonado por motos, mas sei muito bem do risco de andar em duas rodas.
ResponderExcluirNuma, é sempre bom dobrar a cota de cautela.
Grande abraço, mestre.
Continuemos...