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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Motoqueiro Radical


Louco de faceiro,
Lá ia o motoqueiro
Com a sua incrível máquina sedenta,
Já beirando a cento e sessenta.
Mas eis que surge em seu caminho,
Um indesejável bezerrinho.
O motoqueiro freou, a moto bailou,
E seu corpo num perau se projetou.
Antes de estatelar-se ao chão
Ele ainda filosofou:
“Posso ir dessa pro além,
Mas vou num voo como ninguém”.
Por sorte do motoqueiro
Não foi dessa vez que ele foi
Apresentar-se para o coveiro.

Mas vejam só o seu triste saldo,
Mais parece uma lista de supermercado:
10 costelas quebradas,
8 dentes, as clavículas,
Os 2 braços as 2 pernas,
7 dedos das mãos, o nariz
E escoriações por todo seu corpo;
Além de certas confusões mentais...
Uma grande empreitada para o hospital.
Hoje, em sua casa, sequelado,
O motoqueiro ainda lembra
Daquele casual dia
Com certa nostalgia.
Pois, afinal, ele achou radical
Aquele voo experimental.




Imagem: http://www.stickten.com.br/loja/motoqueiro-radical.html Acessado em 07 dez 2011

2 comentários:

  1. Oh, Estimado Amigo Notável:
    Uma brincadeira que me fez sorrir, principalmente, pelo poema do acidentado.
    Um instsnte hilariante.
    É extraordinário.
    Abraço amigo ao seu talento e genial blogue que possui.
    Com respeito e sempre a admirá-lo.
    Bem-Haja, pelas palavras simpáticas e amáveis que deixou no meu blogue.

    pena

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  2. Sou apaixonado por motos, mas sei muito bem do risco de andar em duas rodas.

    Numa, é sempre bom dobrar a cota de cautela.
    Grande abraço, mestre.
    Continuemos...

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.