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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sol da Paixão


Quando ressurge o sol, a terra,
Que até então se cobria
Com o seu manto negro,
Se desnuda, sedutoramente,
Exibindo assim
Todas as suas fabulosas formas
Desfrutáveis.
Quando reaparece o sol,
Todas as espécies animais
E vegetais
Ficam animadamente excitadas.
Quando renasce o sol,
Eu amo despertar
Ao lado do meu tesouro.
Quando pinta o sol, inevitavelmente,
O fogo da paixão incendeia
Os eternos apaixonados.

Quando o sol se põe,
Eu não fico inanimado.
Pelo contrário,
Eu extravaso
A minha reserva
De energia
Ao lado do meu voluptuoso amor.
Depois, relaxadamente, adormeço,
E espero positivamente o amanhecer.

Eu tenho plena confiança
No sol do porvir
Que, na realidade, é imanente
E nos dá de presente
Nova luz a cada dia.
Por isso é que toda terra;
Toda matéria orgânica
Que capta a sua energia,
Se desnuda, in natura,
Fica quente - úmida
E explode num sagrado clímax
De prazer.


Acessado em 17 jan 2012

3 comentários:

  1. E ele ainda tem o poder de aquecer os corações apaixonados ou não!

    Poema belíssimo e cheio de muito sentimento!
    Meu carinho!
    http://pequenocaminho.blogspot.com

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  2. Há tempos não leio um poema sensual sobre o Sol... è sempre a Lua. Parabéns por devolver essa estrela para os textos poéticos.

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  3. Caríssimo Luis Alfredo,
    satisfação imensa, sempre, em tê-lo aqui, tecendo seus comentários
    Belo dias; Un bel domani, fratelo!

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.