Nos seus lábios, sorrisos;
No seu coração, espinhos.
Ao seu redor, muita gente;
Dentro de você, um imenso vazio.
Você mergulha no silêncio,
Quando tinha tanto pra dizer.
Sua natureza é tão sensível,
Mas inflexível com o seu próprio ser.
Você deve estar se questionando,
Como eu posso perceber
Os sentimentos seus.
É porque em você,
Eu vejo o meu auto-retrato;
Nas estrelas solitárias: reflexos meus.
Nosso mundo de procuras,
Nosso olhar enigmático:
Idênticas buscas de um novo sabor...
Aproveitando essas confissões
De carências ocultas:
Que tal uma simbiose;
Que tal uma overdose de amor?
Acesso em 03 agosto de 2012
Ah, poeta, se nos vemos no outro é porque temos muito mais em comum que se possa imaginar, então, não há de se desperdiçar uma gostosa simbiose, um overdose, mas de amor e delícias!
ResponderExcluirLindo texto!
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