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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estrelas solitárias


 
Nos seus lábios, sorrisos;
No seu coração, espinhos.
Ao seu redor, muita gente;
Dentro de você, um imenso vazio.

Você mergulha no silêncio,
Quando tinha tanto pra dizer.
Sua natureza é tão sensível,
Mas inflexível com o seu próprio ser.

Você deve estar se questionando,
Como eu posso perceber
Os sentimentos seus.

É porque em você,
Eu vejo o meu auto-retrato;
Nas estrelas solitárias: reflexos meus.

Nosso mundo de procuras,
Nosso olhar enigmático:
Idênticas buscas de um novo sabor...

Aproveitando essas confissões
De carências ocultas:
Que tal uma simbiose;
Que tal uma overdose de amor?

Acesso em 03 agosto de 2012


Um comentário:

  1. Ah, poeta, se nos vemos no outro é porque temos muito mais em comum que se possa imaginar, então, não há de se desperdiçar uma gostosa simbiose, um overdose, mas de amor e delícias!

    Lindo texto!
    http://pequenocaminho.blogspot.com

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