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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amor Patológico

          
Eu sei que parece doentio,
Mas eu procuro por você
Em outras alcovas.
É ridículo,
Mas em momentos íntimos,
Sussurro o seu nome no ouvido
De outras.
Da primeira vez
Que isso aconteceu, confesso,
Foi involuntário.
Mas em outras ocasiões
Eu sussurrei e até gritei seu nome
Com o desejo que fosse você,
Ali, ao meu lado, materializada,
Colada ao meu corpo;
De corpo e alma.
Desejo demais, você, novamente,
Junto ao meu ser.
Depois que você partiu,
O vazio do mundo se fez em mim.
O meu coração
Só bate mesmo
Em memória a você.
Você já se posicionou
Que não volta mais pra mim.
Mas não consigo arrancar
Você aqui de dentro.
Como aceitar perder o que mais se ama?
Para assolar meu sofrimento,
Vou continuar me definhando
Nas noites promiscuas das alcovas.





5 comentários:

  1. E assim a vida segue... continue se dominando, se aliviando e amando! Triste, mas belo poema!

    Meu carinho!
    http://pequenocaminho.blogspot.com

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  2. Bonito Júlio, acho que todos já viveram isso, mas os últimos versos, sei não, parecem mais desculpa para a esbórnia, rsrsr

    bjs

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  3. OI JULIO!
    NÃO ACEITE PERDER, CONTINUE AMANDO, QUEM SABE?
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com/

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  4. Caro Júlio,
    Aprecio seus novos poemas eróticos. Só um comentário: não existe promiscuidade na alcova.
    Abs do Hermes

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Muitíssimo obrigado pela sua visita.