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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Apelo



A malvadeza já não me surpreende mais.
A bondade, essa sim, me causa espanto de admiração.
A fraqueza do homem
É tão propensa a ser repetitiva,
No âmbito da maldade,
Que chega a dar náuseas.
A esperança individualizada se renova
Em trapos multicolores
Após cada lenitivo carnaval.
As estações já não são as mesmas.
Nos apegamos tanto ao material
Que já não nos importamos
Com a força que nos move...
Ó força que me move,
Não me deixe ser igual
Aos dissipadores
Da benção da vida! 


Acesso em: 23 fev 2012

6 comentários:

  1. É Júlio, como diz a música dos Titãs - "a morte não causa mais espanto".

    Belos versos como de costume.


    Abraço.

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  2. De beleza e encanto.


    O Poeta
    e seus
    dissipados
    pensamentos.
    Flores!

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  3. Passei para agradecer as palavras em minha entrevista no blog da Anne, muito obrigado amigo.

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  4. Julio,linda sua poesia e me confraternizo com seu pensamento!Tb não desejo ser igual aos dissipadores da vida!Adorei!Bjs e boa semana!

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  5. Os comentários teu,
    enchem-me de euforia.


    Gosto da tua presença
    e da forma que falas
    do meu enredo.
    Chego a enredar-me
    em mim mesma.

    Agradecida.

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