Seguidores

domingo, 24 de julho de 2011

Suicida Nato


Suicida nato,
Foi vacilante
Em sua primeira tentativa...

Foi parar numa clínica psiquiátrica
Sob forte esquema de segurança
E tratamento ostensivo.

Atinente ao seu fracasso...
Só pensa em ser objetivo
Numa próxima oportunidade.

Tacitamente, filosofa consigo:
“Viver é uma ilusão,
Só o silêncio é real.”

Após um bom tempo de seu tratamento,
Os seus familiares
Engolem a sua convalescença.

Certo dia, suicida nato, sem platéia,
Num gesto teatral,
Antes de partir, efetivamente, sorri triunfante...


3 comentários:

  1. Este poema lembra-me a pobre Amy. Julio, deixei um kigo no meu blog, para jogarmos. Abraço. Danita. PS, vou te seguir. pingodeprosa.com

    ResponderExcluir
  2. Pois é Julio. Concordo com a Danita, sobre a pobre
    Amy, sem platéia no último ato, só você pode esclarecer o acontecido, Sr. Sherlock Holmes.

    Um abraço

    ResponderExcluir
  3. suicida pertinente
    nunca fica contente ...

    Abço

    ResponderExcluir

Muitíssimo obrigado pela sua visita.